Um projeto interessante que encontrei essa semana foi o da parisiense Anastassia Elias. Ela normalmente trabalha com pinturas e ilustrações. Recentemente ela assumiu um projeto de silhuetas dentro de rolos de papel higiênico.
Ela corta as silhuetas em um papel semelhante ao do rolo, para dar a ilusão de que as figuras e o rolo são parte de um todo. Com a adição de uma simples luz, as imagens parecem ganhar vida. Anastassia leva algumas horas para completar cada projeto e utiliza pinças para manipular as silhuetas.
Fonte: designboom
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Naoto Fukasawa - Coleção Siwa
O designer japonês Naoto Fukasawa projetou para a Onao uma coleção de produtos feitos com um novo tipo de papel produzido pela empresa: o "naoran". É feita de polpa de madeira e poliolefina, através do método de manufatura do washi, o tradicional papel japonês. É um papel macio, flexível, forte e resistente à água.
Fukasawa desenvolveu uma série de produtos que podem ser usados no dia-a-dia, atualizando a imagem da empresa para uma mais moderna. A série foi chamada de Siwa, que significa rugas, em japonês. Também pode ser lido como washi ao contrário. Os produtos incluem sacolas (que suportam pesos de até 10kg), cestas, caixas, envelopes e capas de livros ou cadernos.
Recentemente, Fukasawa criou uma série de chapéus feitos de naoran. O papel lembra o couro com sua textura enrugada. A cor e a estética dos produtos enganam os olhos, fazendo o leigo acreditar que não é um chapéu feito totalmente de papel. É o resultado de um material leve, forte e durável.
Naoto Fukasawa - Siwa Hat Collection - Tyrolean Hat, 2010
Fonte: designboom
Fukasawa desenvolveu uma série de produtos que podem ser usados no dia-a-dia, atualizando a imagem da empresa para uma mais moderna. A série foi chamada de Siwa, que significa rugas, em japonês. Também pode ser lido como washi ao contrário. Os produtos incluem sacolas (que suportam pesos de até 10kg), cestas, caixas, envelopes e capas de livros ou cadernos.
Recentemente, Fukasawa criou uma série de chapéus feitos de naoran. O papel lembra o couro com sua textura enrugada. A cor e a estética dos produtos enganam os olhos, fazendo o leigo acreditar que não é um chapéu feito totalmente de papel. É o resultado de um material leve, forte e durável.
Naoto Fukasawa - Siwa Hat Collection - Hat, 2010
Naoto Fukasawa - Siwa Hat Collection - Ivy Cap, 2010 2
Naoto Fukasawa - Siwa Hat Collection - Ivy Cap, 2010 2
Naoto Fukasawa - Siwa Hat Collection - Tyrolean Hat, 2010
Fonte: designboom
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Expoprint
Esse post será um pouco diferente dos últimos. Ao invés de falar de algum artista ou designer que faz trabalhos interessantes em papel, vou apresentar o meu trabalho das últimas semanas.
Através do meu estágio, realizado em conjunto com minha colega Giovana, para a Sarau Comunicações, trabalhamos para a empresa Papirus, de São Paulo, que produz papel cartão para embalagens. A empresa está participando da Expoprint Latin America 2010, e pediu que projetássemos e executássemos uma vitrine contando o ciclo que passa o papel reciclado, uma lixeira e uma luminária, tudo feito de papel.
Nossa proposta foi fazer a vitrine em formato de histórias em quadrinhos, mas tridimensional. Ou seja, ao invés de fazer desenhos, faríamos tudo com paper toys e paper craft, explorando o potencial do papel cartão e trabalhando com a tridimensionalidade bastante característica da embalagem. A história foi constituída em 6 quadros, começando com a confecção do papel na fábrica e passando pela gráfica para impressão da embalagem (quadro 1). Em seguida, a embalagem é encaminhada para o envazamento na empresa produtora (quadro 2). A próxima etapa é o ponto de venda, onde o produto é consumido, e em seguida a embalagem é descartada pelo consumidor (quadro 3). Os coletores de lixo recolhem esses descartes (quadro 4) e levam para as cooperativas, onde o lixo reciclável é separado de acordo com o tipo (quadro 5). Para fechar o ciclo, o papel separado para reciclagem volta à fábrica, onde é transformado em um novo produto para retornar ao mercado como embalagem (quadro 6). O último quadro foi projetado para estar em contato com o outro lado da vitrine, onde as embalagens produzidas com o papel Papirus estavam a mostra, como se estivessem saindo da empresa e da gráfica. Todo o material foi feito utilizando papel da Papirus (vitacarta, vitalines e vitamax), aproveitando o contraste entre o papel reciclado e o papel branco.
A luminário e a lixeira seguiram o mesmo estilo, com formatos semelhantes, e com vazados projetados a partir de elementos gráficos já utilizados pela empresa. O trabalho foi corrido e puxado, sem muito descanso. Dia dos namorados, jogos do Brasil na Copa, nada disso foi desculpa para interrompermos a produção, pois precisávamos que o projeto estivesse pronto no prazo. Veja o resultado:
Através do meu estágio, realizado em conjunto com minha colega Giovana, para a Sarau Comunicações, trabalhamos para a empresa Papirus, de São Paulo, que produz papel cartão para embalagens. A empresa está participando da Expoprint Latin America 2010, e pediu que projetássemos e executássemos uma vitrine contando o ciclo que passa o papel reciclado, uma lixeira e uma luminária, tudo feito de papel.
Nossa proposta foi fazer a vitrine em formato de histórias em quadrinhos, mas tridimensional. Ou seja, ao invés de fazer desenhos, faríamos tudo com paper toys e paper craft, explorando o potencial do papel cartão e trabalhando com a tridimensionalidade bastante característica da embalagem. A história foi constituída em 6 quadros, começando com a confecção do papel na fábrica e passando pela gráfica para impressão da embalagem (quadro 1). Em seguida, a embalagem é encaminhada para o envazamento na empresa produtora (quadro 2). A próxima etapa é o ponto de venda, onde o produto é consumido, e em seguida a embalagem é descartada pelo consumidor (quadro 3). Os coletores de lixo recolhem esses descartes (quadro 4) e levam para as cooperativas, onde o lixo reciclável é separado de acordo com o tipo (quadro 5). Para fechar o ciclo, o papel separado para reciclagem volta à fábrica, onde é transformado em um novo produto para retornar ao mercado como embalagem (quadro 6). O último quadro foi projetado para estar em contato com o outro lado da vitrine, onde as embalagens produzidas com o papel Papirus estavam a mostra, como se estivessem saindo da empresa e da gráfica. Todo o material foi feito utilizando papel da Papirus (vitacarta, vitalines e vitamax), aproveitando o contraste entre o papel reciclado e o papel branco.
A luminário e a lixeira seguiram o mesmo estilo, com formatos semelhantes, e com vazados projetados a partir de elementos gráficos já utilizados pela empresa. O trabalho foi corrido e puxado, sem muito descanso. Dia dos namorados, jogos do Brasil na Copa, nada disso foi desculpa para interrompermos a produção, pois precisávamos que o projeto estivesse pronto no prazo. Veja o resultado:
Montagem do stand da Papirus, 21 de junho de 2010
Espaço para a vitrine, 21 de junho de 2010
Colocação do material da vitrine, 22 de junho de 2010
Colocação do material da vitrine, 22 de junho de 2010
Vitrine finalizada, 22 de junho de 2010
Vitrine finalizada, 22 de junho de 2010
Detalhe da vitrine, 22 de junho de 2010
Detalhe da vitrine, 22 de junho de 2010
Detalhe da vitrine, 22 de junho de 2010
Detalhe da vitrine, 22 de junho de 2010
Detalhe da vitrine, 22 de junho de 2010
Instalação da luminária, 22 de junho de 2010
Luminárias instaladas, 22 de junho de 2010
Luminárias instaladas, 22 de junho de 2010
Lixeiras posicionadas no stand, 23 de junho de 2010
Lixeiras posicionadas no stand, 23 de junho de 2010
Stand pronto para o início da feira, 23 de junho de 2010
Espaço para a vitrine, 21 de junho de 2010
Colocação do material da vitrine, 22 de junho de 2010
Colocação do material da vitrine, 22 de junho de 2010
Vitrine finalizada, 22 de junho de 2010
Vitrine finalizada, 22 de junho de 2010
Detalhe da vitrine, 22 de junho de 2010
Detalhe da vitrine, 22 de junho de 2010
Detalhe da vitrine, 22 de junho de 2010
Detalhe da vitrine, 22 de junho de 2010
Detalhe da vitrine, 22 de junho de 2010
Instalação da luminária, 22 de junho de 2010
Luminárias instaladas, 22 de junho de 2010
Luminárias instaladas, 22 de junho de 2010
Lixeiras posicionadas no stand, 23 de junho de 2010
Lixeiras posicionadas no stand, 23 de junho de 2010
Stand pronto para o início da feira, 23 de junho de 2010
Obrigada a todos que colaboraram para este projeto, em especial a minha colega Giovana que perdeu os finais de semana e noites de festa comigo para fazer o trabalho, à Papirus e à Sarau pela oportunidade e à Unisinos e ao professor Giulio Palmitessa pelo apoio e orientação durante o projeto.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Nikki Salk e Amy Flurry - Paper Wigs
As designers Nikki Salk e Amy Flurry colaboraram no projeto Paper Cut Project, para produzir estas criações originais. As perucas foram comissionadas por uma loja de roupas e foram feitas utilizando apenas papel e nada mais que papel. Alguns designs tentam imitar penteados reais enquanto outros tentam uma visão mais surreal.
Amy flurry é escritora freelance, editora e estilista, com 15 anos de trabalhos publicados na InStyle, Conde Nast Traveler, O at Home, Four Seasons, House Beautiful, Country Living e Refinery 29. Trabalha atualmente na revista Lucky e na The Atlantan.
Para ver os trabalhos dela entre no site: www.amyflurry.com
Paper Cut Project: www.paper-cut-project.com
Desingboom: www.designboom.com
Nikki Salk e Amy Flurry - Pigtail
Nikki Salk e Amy Flurry - Ice Cream Cone
Nikki Salk e Amy Flurry - Curly Butterfly
Nikki Salk e Amy Flurry - Rosette Hat
Nikki Salk e Amy Flurry - Atlanta Instalation
Nikki Salk e Amy Flurry - New York Instalation
Nikki Salk e Amy Flurry - New York Instalation
Nikki Salk e Amy Flurry - New York Instalation
Nikki Salk é formada em belas artes e design de interiores pelo Instituto de Arte de Illinois, Chicago. Ela faz arte em papel, com várias peças a venda.Nikki Salk e Amy Flurry - Ice Cream Cone
Nikki Salk e Amy Flurry - Curly Butterfly
Nikki Salk e Amy Flurry - Rosette Hat
Nikki Salk e Amy Flurry - Atlanta Instalation
Nikki Salk e Amy Flurry - New York Instalation
Nikki Salk e Amy Flurry - New York Instalation
Nikki Salk e Amy Flurry - New York Instalation
Amy flurry é escritora freelance, editora e estilista, com 15 anos de trabalhos publicados na InStyle, Conde Nast Traveler, O at Home, Four Seasons, House Beautiful, Country Living e Refinery 29. Trabalha atualmente na revista Lucky e na The Atlantan.
Para ver os trabalhos dela entre no site: www.amyflurry.com
Paper Cut Project: www.paper-cut-project.com
Desingboom: www.designboom.com
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Richard Sweeney - Esculturas de papel
Encontrei hoje no flickr as obras de um designer inglês, de Wakerfield, chamado Richard Sweeney. Ele faz esculturas de papel incríveis, combinando origami, kirigami e técnicas de papercraft, evoluindo para projetos. Também colabora com o Estúdio de Design Lazerian. Seus trabalhos estão expostos na galeria Victor Felix, em Londres.
Sweeney diz que prefere trabalhar com os protótipos em papel ao invés de tentar enxergá-los no computador. Para ele, o meio físico é a melhor maneira para analisar as idéias.
Ele imprime a estrutura no papel para garantir uma exatidão maior na hora da moldagem. A seguir, alguns trabalhos dele:
Mais informações:
www.richardsweeney.co.uk
Sweeney diz que prefere trabalhar com os protótipos em papel ao invés de tentar enxergá-los no computador. Para ele, o meio físico é a melhor maneira para analisar as idéias.
Ele imprime a estrutura no papel para garantir uma exatidão maior na hora da moldagem. A seguir, alguns trabalhos dele:
Mais informações:
www.richardsweeney.co.uk
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